Seja bem-vindo a esse espaço no qual se pretende multiplicar conhecimentos pertinentes ao continente africano e de sua diáspora no Novo Mundo. É reconhecida a necessidade das trocas de saberes e a socialização do conhecimento na área da História, com vistas ao desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa na busca da inclusão de temas que contribuam para a compreensão da multiplicidade das experiências humanas e a criticar estereótipos organicamente naturalizados.



domingo, 18 de abril de 2010

Biblioteca Viva - Uma excelente idéia


Se ler um livro é uma forma de expandir os horizontes, ouvir um livro pode ser um jeito de acabar com o preconceito.
Na Living Library (Bilblioteca Viva), é possível ouvir histórias, experiências de vida, pontos de vista.
Porque os livros são pessoas, que tomamos emprestados por alguns minutos para conversar – “livros vivos”, que têm títulos como “mulher muçulmana”, “senhor cego”, “jovem imigrante”, “ex-presidiário”.

Pessoas que, por causa dos estereótipos, sofrem com a discriminação e o preconceito. Foi para tentar transformar essa realidade que nasceu a Living Library, um projeto criado na Dinamarca, em 2000, por um grupo de jovens da ONG Stop the Violence.
A ideia é simples: uma biblioteca com um “catálogo” de pessoas disponíveis para conversar com leitores dispostos a ouvir e a enfrentar os próprios preconceitos.
“Porque você usa o véu?”,
“O que levou você a cometer um crime?”.
O leitor pergunta, o livro responde e, então, se estabelece um diálogo, que pode ser o primeiro passo em direção a uma sociedade mais tolerante.
Os “livros vivos” são voluntários, assim como as pessoas que trabalham na biblioteca, que, além de viva, também é móvel, no sentido de que pode ser organizada por algumas horas em bibliotecas públicas, escolas, feiras e instituições.
Da Eslovênia ao Japão, do Canadá à Turquia, a Living Library já se espalhou por mais de 20 países e foi reconhecida pelo Conselho da Europa como um instrumento de promoção dos direitos humanos.

No Brasil, ainda não foi montada a biblioteca viva, mas quantos “livros vivos” não vivem perto de você, esperando uma aproximação, uma palavra, uma conversa?



fonte: povodosanto.wordpress.com/

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