Discorreremos neste texto, ainda que brevemente, sobre
implicações diversas que a colonização portuguesa legou, sobretudo ao
Brasil, e algumas de suas injunções à África em termos literários, bem
como o surgimento de uma literatura híbrida e centrada, através de
forte viés histórico, em fatos oriundos da colonização de negros
africanos. Por isso, se associarmos a perspectiva de entrecruzamento
proposta por Saramago a uma visão sobre a realidade cultural
brasileira, baseada também num tripé constituído por brancos, negros e
índios, perceberemos um descompasso que tem feito com que os últimos
ocupem uma posição notadamente desprestigiada em relação à hegemonia
branca.
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